A revolução digital transforma quase tudo: empresas privadas, organizações públicas, sociedade e cada indivíduo.
Mas os objetivos destes conjuntos são complementares? Até aonde a concorrência e abordagem tradicional ainda se justificam diante de crescentes necessidades de colaboração?
Um exemplo entre milhares? A condução dos assuntos relativos ao aquecimento global.
Estamos muito próximos para permitir que interesses específicos se sobreponham aos de necessidade mais ampla. Equipes multidisciplinares e multilaterais são indispensáveis e são a base para direcionamentos ao futuro.
Nesta nova era, em muitos aspectos, a escassez foi substituída pelo excesso. E não lidamos bem com a abundância pois não fomos originalmente programados para isso e nos atrapalhamos muito com muito.
É preciso refletir melhor para minimizar abordagens superficiais, informações desconectadas e descontextualizadas. Zilhões de pseudo conhecimentos sendo vaporizados a cada nanosegundo.
Agir mais rápido é bem mais fácil do que melhor. Não é razoável a vaidade de estar “sempre correndo” e ainda “atrás”.
Há muitos acessórios e pouco essencial. Mais novidades do que inovações. E muitas dessas novidades são nocivas pois atrasam verdadeiras inovações.
Algumas obviedades estão sendo ignoradas?
Certamente é preciso prosseguir mas, também, cada vez mais impreciso. Caminhávamos - agora também precisamos navegar na fluidez destes novos tempos. E neste momento, com um pé no cais e outro nas águas.
Em ambientes tão dinâmicos e movediços devemos considerar que estamos sob a influência de grandes forças e que nem sempre é preciso acelerar. É imperativo administrar o fluxo das mudanças em busca dos objetivos relevantes e compartilhados.
Com inteligência, conhecimento, bom senso e com uma palavra em desuso - calma.
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