Projetos de Analytics e BI envolvem metodologias e tecnologias, mas bem mais do que isto.
De qualquer forma, precisam ser flexíveis, adaptáveis, expansíveis e até canceláveis diante dos cenários dinâmicos dos mercados e por atuarem no apoio às tomadas de decisões estratégicas, táticas e até operacionais.
A própria conceituação de Analytics e BI, torna difícil (praticamente impossível) caracterizar projetos detalhadamente. Cada passo, de muitas maneiras, determina ajustes para o próximo.
Também os cálculos de ROI devem ser revisados e ampliados por componentes qualitativos. Afinal, como todos deveriam saber; "nem tudo o que conta pode ser contado". E sim - o que não pode ser medido também existe e pode ser sentido.
Planejamento geral permanece essencial, mas deve apresentar diretrizes (e não regras) e objetivos globais (e não metas) com a abrangência e extensão possíveis (sem exageros, por favor).
Também essencial que as etapas de desenvolvimento e operacionalização sejam realizadas de forma modular ("sprints") para gerar "feedbaks" contínuos e realinhar o planejamento que, aliás, deixa de ser um evento e passa a ser um processo. Cada “sprint” deve ter seu Ciclo PDCA (“Plan”,”Do”, “Check”, “Act”).
Faça planejamento continuo e abandone planos que possam consumir muitas páginas (mesmo que em PDF). Ter um plano não significa ter planejamento.
E lembre: se você consegue definir detalhadamente um projeto de grande abrangência e longo prazo com escopo fechado - muito provavelmente não está tratando de Analytics e BI.
Pense um pouco nisto e evite erros como os de Marco Licínio Crasso.
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